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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Xenófanes de Cólofon

Se um cavalo pudesse, pintaria
seu deus numa tela, qual cavalo.
E da lama haveria de animá-lo
como Deus animou a sua cria.

Era assim que Xenófanes dizia
ao criticar os deuses de Homero,
com seu tom filosófico e sincero
do terceiro rebento de Sophia.

Foi poeta, um livre-pensador
que levou, sobre os ombros, o andor
do exílio imposto pela guerra.

E apesar dos hiatos da história,
se manteve acordado na memória,
nos bolsões de saber que há na terra.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 05/07/2015
Alterado em 09/07/2015
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