No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Lista surreal
No início da lista surreal
aparece o Saci de duas pernas,
logo após, o luar da noite eterna
a luzir sobre o homem canibal.

Em seguida Platão, sob a caverna,
faz de Marx seu bicho Capital,
quando Freud dançava carnaval
sob a luz apaga da lanterna.

Surreal, mais real do que a lista,
é a capa encapada da revista,
que parou na penúltima edição.

Surreal, finalmente, é um poeta
fazer versos da lista incompleta
em que A nega à Z o sim e o não.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 20/08/2016
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras