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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos

Augusto, um poeta magistral,
se imortalizou como devia:
Doou, a todos versos que fazia,
o dom da sua verve genial.

Morria em cada verso no final,
para ressuscitar, em poesia,
o verbo que, de dor, se condoía,
enquanto ensaiva o funeral.

Dos Anjos! Ostentava o sobrenome!
A morte aplacava-lhe a fome
e a dor, solene musa, a razão.

Augusto foi bem mais do que um vate.
Foi um penhor que Deus pagou à arte
para divinizar a criação.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/03/2008
Alterado em 25/06/2017
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