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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Dubiedade
Poeta, coração desilulido
que pensa que o amor não mais existe,
mas que, ainda assim, jamais desiste
de encontrar a fonte do gemido.

O amor, poeta, é muito parecido
com um poema velho e sem leitura,
ou com a fruta, que de tão madura,
exala um cheiro acre, apodrecido.

Tanto na fruta, quanto no poema
existe uma verdade e um dilema,
que cabe ao poeta a solução.

O amor existe! Isso é um fato.
Embora seja um tanto abstrato
é muito mais real que ficção.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 11/06/2008
Alterado em 26/02/2012
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