Canície poética
Minha poesia senil, presbiofrênica... Vangloria-se da funesta inspiração, que atesta o óbito de sua criação na minha confusa visão esquizofrênica. Vazios: Meus poemas não têm tradução! Tampouco têm um despertar de empatias, pois são a lírica das mil patogenias, que emudecem dentro d'alma, o coração. Quem já leu meus versos pôde reconhecer junto à rima triste de sua morbidez, uma parte de mim que morre com vocês. Mas se um poeta puser-se a escrever um verso comovente, de amor, talvez... Então vou renascer na alma de quem fez.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 23/02/2006
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