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Fé... doce fé! (Menção a Blue tree de Raferty)
Não há um vírus, uma bactéria... seja um verme, um protozoário... A minha fé me torna refratário a todos parasitas da matéria. Eu depurei a fauna deletéria, que invadiu a minha imunidade, quando traí a santa castidade na tentação duma paixão venérea. Faço da fé meu único remédio, o linimento que me acalma o tédio e dá abrigo a minha astenia... Vivo da fé. É tudo o que consigo. A mesma fé que adorna o jazigo que sepultei a hiperglicemia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 01/06/2006
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