![]() Soneto ao amor que se foi
Preciso te contar dessa saudade, que hoje encarde nossos travesseiros. Quantos dezembros pedem aos janeiros que te tragam de volta, inda que tarde? A rosa murcha da fidelidade, sem piedade, grassa na lembrança; Exala o cheiro da desconfiança que se mistura ao da sinceridade. Foi tanto amor, que até deu piedade fosse perdido, junto à tempestade, nos ventos outonais daquele dia. Resta à paixão morrer na primavera, pra terminar a dor da triste espera do beijo que morreu e não sabia, que a boca que beija, quem diria... se faz jura de amor, não é sincera! Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 04/06/2006
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