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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

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Soneto-repente - Menção a Dionisio em seu "RÉQUIEM PARA OS POBRES VERSOS"

Este soneto que ora escrevo,
escrevo como se fosse um repente:
Cada palavra que me vem à mente,
é com essa palavra que escrevo.

Vai ser o meu soneto diferente
de todos que um dia escrevi,
por que vai refletir o que senti
quando a palavra veio à minha mente.

Não hei de escrever, inda que tente,
palavras estudadas, comoventes...
pra conseguir fechar um só terceto.

Escreverei o verso que primeiro
fizer rimar o verso derradeiro...
assim por diante até virar soneto.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 13/08/2006
Alterado em 13/08/2006
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