![]() Conceptismo
Nem só de poesia vive um poeta, mas do suor profuso ao laborar a pena para tornar a dor do parto mais amena enquanto o embrião da musa se completa. Não há uma só musa, mesmo a mais secreta, que à boca do poeta não lhe roube a fala e quanto mais lhe tente, mais o peito cala e quanto mais calado mais a dor aperta. Nem só de um poeta vive a poesia, mas de cada detalhe que a arte cria ainda que ele seja um ponto no infinito. Poeta e poesia somam, simplesmente, um pouco mais de dor àquela dor premente que faz, da criação, o mundo ouvir o grito. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 18/03/2011
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