![]() Soneto chorado para Pixinguinha
Um disco de vinil beija a vitrola enquanto a sua mão procura a minha e a noite faz chorar, por Pixiguinha, os dedos de Paulinho da Viola! A poesia beija, enquanto evola um verso desgarrado do soneto e minha mão gorjeia por seu peito, qual sabiá fugido da gaiola. De Pixiguinha, um sopro de carinho transmuda-se no Sax, qual chorinho, que, o som da natureza, silencia. E nesse instante, prenhe de ternura, o cavaquinho beija a partitura e a música abraça a poesia. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 19/03/2011
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