![]() Poema aurorescente
É noite de uma bela e doce tarde! O sol apõe, ao céu, sua rubrica! A lua, feito luva de pelica, calça a estrela Dalva sem alarde! Há um matiz vermelho, que encarde a luz, desde o chão ao firmamento, como a lembrança vaga do momento em que o sol se pôs na sobretarde. É madrugada... o dia se enfeita com gotas do luar, que ora se deita no colo da manhã agradecida... O sol, de barbas fulvas, se espreguiça e faz, da terra, a musa submissa aos dons que a natureza empresta à vida. Enquanto a aurora afunda colorida... e o céu se torna areia movediça. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 28/03/2011
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