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Noturno
—"Que fazes tu da noite, ó poeta, quando não há luar nem serenata? Que fazes tu do breu, que sobre a mata acolhe a escuridão que se completa? —Que fazes tu da noite sem estrela, quando sequer a luz de um vagalume oscila pelo céu, quando o negrume cobre de luto a última estrela?" —Eu finjo que enxergo o que não vejo, acendo a lanterna do desejo e assim posso enxergar na escuridão. —Então faço da noite o quem bem quero: ouço um tango, canto um bolero e danço a valsa triste da paixão.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 31/03/2011
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