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Retrato de um poeta embrionário.
Herculano Alencar
Poeta, por acaso e insistência, não tenho dons congênitos, nem verve, mas sei o que me serve, o que não serve, e como usar a parca inteligência. Escrevo com vagar e com prudência, pois não me pulsa a veia do talento. E, se preciso for, insisto, tento... até o limiar da paciência. Tropeço na fonética e, ainda, na métrica, na vírgula, na rima, e todos os senões da ortografia. Mas sigo, de tropeço em tropeço, disposto a pagar o alto preço que o poeta deve à poesia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 04/04/2011
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