![]() Ode ao vinho
Purpúrico buquê de olor sutil, que roda e ciranda no cristal tanífera espuma, tão frugal, há muito adormecida no barril. Vapor que torna o homem mais gentil, mais dócil, mais humano, mais castiço; que faz um homem velho, qual noviço, beijar o que ficou de quem partiu. Rubores de menina encabulada que aquece o coração na madrugada e inebria a mente na aurora. Espírito da uva fermentada, que faz a bela musa, tão amada, não mais sentir vontade de ir embora. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 10/04/2011
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