![]() Até o aurorescer
É noite de uma bela e doce tarde. O sol apõe, ao céu, sua rubrica. A lua, feito luva de pelica, calça a estrela Dalva sem alarde. Há um matiz vermelho que encarde a luz, desde o chão ao firmanento, como lembrança vaga do momento em que o sol se pôs na sobretarde. É madrugada... o dia se enfeita com gotas do luar, que ora se deita no colo da manhã agradecida... O sol, de barbas fulvas, se espreguiça e faz toda beleza submissa aos dons que a natureza empresta à vida. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 15/04/2011
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