![]() Bufido de um soneto heróico
Desdenho da falácia anserina, que rosna nos anais da academia, pois tenho ojeriza à hipocrisia, que à toga majestosa contamina. Faço do erro a crassa poesia que soletra, no imo do meu peito, o bê a bá de um verso imperfeito, que há de ser poema algum dia. Erro pra fazer jus a um direito, que incomoda a tola burguesia: as mentes bem dotadas e vazias, que cospem vocativos no sujeito. Erro pra insultar o tal sujeito, que a farsa da moral reverencia. Erro pra fazer jus a hipocrisia daqueles que ruminam preconceito. Erro para dormir quando me deito e acordar eu mesmo mais um dia. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 19/04/2011
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