![]() Soneto passado a limpo de um lenço de papel de botequim: Final de expediente.
Cerveja Original no ponto certo. Um filezinho esperto, quase ao ponto. Da mesa em que estou vejo o encontro entre o abstrato e o concreto. O bar põe a saudade muito perto do copo em que ensaio a saideira. A moça ao lado ajeita a cabeleira e deixa o seu vestido entreaberto. O celular me avisa que é hora! A consciência manda-me embora, enquanto põe os olhos na despesa. A moça do outro lado abre um sorriso, que me faz perceber, que o paraíso é tal e qual um copo de cerveja. Somente um bar entende o que deseja a mente quando pensa sem juízo! Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/04/2011
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