![]() Insensatez
Meu coração reclama pelo teu, como um pulmão reclama pelo ar. E bate, e bate, e bate... sem parar, que já nem sabe mais quanto bateu. Teu coração arvora-se do meu, como uma nau arvora-se do mar. E nada, e nada, e nada... sem parar, que já nem sabe o quanto percorreu. Teu coração mantem meu coração no fio, entre o instinto e a razão, que une um porquê a um talvez. Meu coração, escravo sem senzala, há muito e muito ouve e se cala refém da sua própria insensatez. Se me ouvisse, apenas uma vez, há muito já teria feito as malas. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 27/04/2011
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