![]() Doce lembrança
Aquele ipê de copa penteada pela brisa sutil da primavera, traz-me à lembrança a sombra do que era, de quando eu era ainda um quase nada. No galho, debruçado na calçada, balança o dobrar de um passarinho. E vai e volta, assim... devagarinho... como se fosse a mão da namorada. Ainda lembro a flor da madrugada a perfumar a boca desejada, qual raios de luar à luz do dia... E, à sombra do Ipê, entregue ao sono, de corpo e alma, feito um cão sem dono, meu pensamento enfim adormecia. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 17/06/2011
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