No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Primícias
Pela primeira vez na existência
traiu-me a poesia, a razão!
O cérebro rendeu-se ao coração
e o coração rendeu-se, em anuência.

Então eu tive a clara evidência
de que era poeta. Todavia...
meu coração há muito já sabia,
bem antes que eu tomasse consciência.

Cerzi um verso tímido -o primeiro-
ao corpo de um soneto que nascia.
E, assim, de verso em verso, dia a dia...
cerzi o verso primo ao derradeiro.

De lá pra cá rendi-me por inteiro
e hoje sou refém da poesia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 06/07/2011
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