![]() Uma tela imaginária
O mar se dá inteiro ao sol nascente, que deita fulvos raios no horizonte! E me ponho a pensar, por um instante, que deus pintou o Éden em minha mente! Então... despudorado, rubro e quente, meu pensamento estupra a pintura. Meu coração, despido de censura, se põe a duvidar que eu seja gente. No beijo incestuoso, o sol e o mar avisam deus que é hora de assinar a douta autoria divinal. Mas deus, com aquele jeito displicente, se põe a rabiscar o sol poente, enquanto eu tiro as roupas do varal. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 10/07/2011
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