![]() Trabalho de parto
E eis-me a sentir neste momento a dor da criação que se anucia! Alguns minutos mais e a poesia há de chorar um "verso-nascimento".
O parto é tão sofrido, quanto lento! A dor é instigante e emergente, como um brotar de luz do sol nascente ou um bailar de chuva com o vento.
Meu coração sacode, e chora, e sente, e subjulga o soma, a dor, a mente... até que se complete a criatura.
E finalmente à dor impõe-se a vida: a poesia escorre comovida, qual um pingo de tinta na pintura! Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 11/07/2011
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