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Literomaníaco
Herculano Alencar
Não consigo domar a fala escrita, pois são as bulhas do meu coração que falam, através das minhas mãos, um pouco do que a alma acredita. Inda que seja a morte infinita, que seja a vida o meio da estrada. Inda que minha fala diga nada, o nada há de torná-la mais bonita. Que cale no meu peito o verso torto carpido no soneto natimorto, que teima em pugnar-me a poesia. Pois o meu coração já não se cala e forja, pelas mãos, a mesma fala que a pena, no papel, acaricia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/07/2011
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