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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Nona
Herculano Alencar

Enfim pôde-se ouvir a voz humana
a modular, no tom da sinfonia,
parte de uma ode à alegria,
qual lírica de amor camoniana.

E assim o mundo inteiro se apaixona
e clama, ao fulgor da liberdade,
um novo hino à humanidade
que houve ser cantado após a Nona.

A nona sinfonia de Beethoven
penetra os ouvidos que a ouvem
(enquanto até a alma se inebria)

e segue, a navegar pelos neurônios,
em busca de um remanso de hormônios
que possa ancorar a poesia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 20/08/2011
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