![]() Sexta-feira à noite
A solidão, noturna companheira da dor, da emoção, da boemia... cansou de instigar a poesia, que dorme no meu colo sexta-feira. O vinho, a brasa morta na lareira, a vela a derreter minha lembrança: uma fotografia de criança, um violão calado a noite inteira. O sono me reclama a cabeceira! Eu peço, por favor, a saideira e deixo, de gorjeta, no balcão: um verso, um suspiro, um lamento, que juntos vão somar os dez porcento, que a noite há de pagar pra solidão. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/10/2011
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