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Filosofia Barata
Herculano Alencar
Qual pássaro noturno, o coração pernoita, sob o céu da boemia, até dormir nos braços de sofia ao lado do instinto e da razão. Qual Einstein na caverna de Plantão a calcular a luz da agnosia, o coração, refém da poesia, faz o poeta ver na escuridão. E o poeta (súdito da verve), ainda que não saiba a quem serve: se à caverna ou à filosofia, penhora a razão e o instinto e se aventura pelo labirinto por onde a dor persegue a agonia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 28/10/2011
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