![]() Da madrugada de sábado para os boêmios de sexta.
O gelo a derreter minha tristeza no copo de uísque... a solidão... a derreter o resto de ilusão que senta, frente a mim, em outra mesa. Garrafas, sob o tom azul turqueza, do teto deste bar sem freguesia, parecem conhecer a melodia em que min'alma ainda vive presa. Um bêbado solene anuncia alguma coisa sóbria, e esvazia o copo que dormiu a noite inteira. E eu olho para o gelo e vejo a lua, que se escondeu, de mim, na mesma rua em que o sol se pôs sob a lareira. A madrugada minha é tanto sua, quanto um sol de verão de sexta-feira. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 12/11/2011
Alterado em 10/07/2020 Copyright © 2011. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|