![]() Balé em versos
Pé ante pé, os braços na cintura. O pulso acelerado, a boca em fogo. Os seios a jogar o antigo jogo que faz a lucidez virar loucura. A noite acordada e, a essa altura, os sonhos, aos bocejos, vêm à tona. O olhos, ao sabor da beladona, enxergam a entrega e a procura. Há uma luz nas luzes da ribalta e outra luz, à sombra da cortina, que ilumina a parte da retina, em que se dá visão ao que faz falta. O assovio doce de uma flauta sopra paixões aos pés da bailarina. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 19/11/2011
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