![]() Eu e o violão ao som de carrilhões.
No meu primeiro acorde, o violão não quis obedecer ao meu comando. Inda me lembro onde, como e quando, o pólex tocou-lhe no bordão. Enquanto eu dedilhava, a outra mão inda fazia o seu primeiro calo! E o violão, qual sino sem badalo, ouviu calado o som de um carrilhão. No meu segundo acorde e, desde então, eu vivo a ensaiar uma canção que teima e desafina no meu peito. Se músico não fui (faltou talento!) eu hoje simplesmente me contento em dedilhar os versos de um soneto. Ouça Dilermando Reis: http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=BOzHytfopUA Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 20/11/2011
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