![]()
Teresina, 01 de janeiro de 2012.
As águas do passado, hoje turvas,
motrizes dos moinhos de criança, trouxeram, dos confins, uma lembrança que conseguiu varar ventos e chuvas. O rio serpenteia em sua andança, enquanto a lembrança faz as curvas e deixa para trás paixões viúvas de um sonho que nasceu da esperança. Hoje, ao pisar o chão do meu passado, meu coração, qual um cupido alado, vagou pelos jardins da minha infância. A terra, ainda quente, como outrora, insiste em me lembrar que fui embora: na brisa, no luar e na fragrância.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 20/01/2012
Alterado em 26/09/2020 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|