![]() Minha canção de ninar
Insone, gasto as horas sobre a cama a espiar a lua da janela. A noite dá realce à luz da vela, que a brisa da paixão atiça a chama. Meus olhos, ora escravos das pestanas, teimam em dar visão ao sofrimento. O sono me escraviza o pensamento e torna a vigília desumana. Acorde de fadiga e depressão ensaia o estribilho da canção, que um dia eu sonhei houvesse feito. Hoje tenho na noite a cicerone que me vela a lembrança e, insone, embala a dor do mundo no meu peito. a ninar um amor que não tem nome por conta de uma dor que não tem jeito. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 28/01/2012
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