![]() Desvio da história
Aos trinta e um de março batem sinos na nova catedral da exceção! O verde e o amarelo dão-se as mãos e a ordem impõe progresso aos assassinos. Os tanques, pelas ruas, cantam hinos e louvam a vitória sem batalhas, enquanto a palma muda dos canalhas saúda a concessão dos seus destinos. Lacerdas, Ademares, Magalhães... abanam o rabo em riste, como cães, a rastejar aos pés de um marechal. E a mãe gentil dos filhos deste chão, aflita e consternada, acena a mão em alusão a mais um funeral. Enquanto a liberdade tenta, em vão, cantar uma canção num festival. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 10/02/2012
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