Frevo-PoesiaQual um frevo-de-rua, passo a passo, a saudade (distinta bailarina) põe um pé sobre a terra nordestina, quando outro levita no espaço.
Ferve a "mente-poeta" essa usina que extrai energia do cansaço e o amor embutido no abraço, que o passista enlaça a daçarina.
Qual um frevo-canção do Vassourinhas, os meus versos empunham as sombrinhas que rodaram meus sonhos algum dia.
Ferve a "alma-poeta" essa arte que desfaz, da saudade, o estandarte, quando o frevo sucumbe à poesia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 11/02/2012
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