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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Neurofisiologia da verve
Herculano Alencar

No mundo encantado dos neurônios,
navegam os humores hormonais
que banham os circuitos neuronais
das Pedros, das Marias, dos Antônios...

Procuram encontrar o algo mais  
que vaga, pelo o corpo e pela mente:
vestígios de um ser inteligente
por entre os hemisférios cerebrais.

É nesse mundo, cheio de esquinas,
que a poesia envia endorfinas
aos neurotransmissores da paixão.

E, na imensidão do corpo humano,
vai carregando o peso dos seus anos
nos ombros colossais da criação.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 19/02/2012
Alterado em 21/02/2012
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