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Execução
Herculano Alencar
Vai-se a luz da vida trás da morte, qual procissão de filhos subalternos às chamas flamejantes dos infernos, que selam, cá na terra, antiga sorte. A dor se faz premer inda mais forte, enquanto a guilhotina se levanta e a lâmina pungente grita e canta e anuncia à vértebra, o corte. O riso do algoz ecoa ao céu e pinta, no silêncio do réu, a obra terminal da criação: Por entre a expectativa e o desejo, a morte calmamente dá um beijo e o sangue sai em busca do perdão.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/02/2012
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