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Melpômene
Herculano Alencar
Ó bela musa de olhar fulgente, candente qual estrela luzidia, olhar de quem enxerga a poesia que ainda nem nasceu dentro da gente. Ó musa, minha musa irreverente, que fuça no peito, sem pudor, atrás de algum vestígio do amor que ainda não cansou de ser semente. Ó musa que arrebata-me o lirismo nas dores da paixão que me assalta, que rouba-me o ar, que ora me falta e faz-me sufocar no ostracismo... Destrói o que me resta da razão, mas poupa, por favor, meu coração.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 25/02/2012
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