![]() Aflição de um menestrel
Há muito não escrevo um cordel, mas hei de escrever (eu me prometo), pois que o cordel namora o soneto, como o lápis namora o papel. E há, no sonetista, um menestrel e há, no menestrel, um sonetista, pois são duas versões do mesmo artista e cada uma, à outra, é fiel. Há muito um cordel não me procura, mas hoje ao olhar a noite escura, (sequer uma estrela há no céu) tento chegar ao fim deste soneto, a esperar que a chave do terceto consiga abrir as portas do cordel. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 26/03/2012
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