![]() Um ciclo de desejo
A fome e o alimento, em sinergia, percorrem as nuances do desejo. A boca, entreaberta, engole o pejo e atiça ao mesmo tempo que sacia. E os amantes varam a noite fria, e crepitam, qual fogo na lareira, as rubras flamas, tórridas fogueiras, até o sol raiar um novo dia. Dos corpos nus exala a poesia, que arrefece a febre da paixão e acalma, até chegar à lassidão, a ânsia que a noite inebria. E dormem, finalmente, saciados, e sonham com o clímax da paixão, e docemente, enfim, se dão as mãos pra consumar o sonho, acordados. Quando o amor se livra dos pecados os homens e mulheres morrem sãos. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 04/04/2012
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