![]() Meu bem-querer
Não sei o que te dar, minha querida! Quiçá minha "barriga-travesseiro" ou a saudade antiga, como o cheiro, de tanto que te amei por essa vida. Meus vícios são teus beijos de partida atrás de algum poeta alienado. Meus sonhos são teus sonhos acordados pela inveja torta doutra vida. Eu vivo, qual canino, pela rua, a mendigar por tua carne nua, à espera de tornar-me um joão ninguém: Aquele vagabundo, aquele cara, que há de se esconder, qual jóia rara, até meu bem-querer me querer bem. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 05/04/2012
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