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Santa Cruz
Herculano Alencar
Relâmpagos, trovões... naquele dia o mundo parecia desabar! Como se de repente o céu e o mar tentassem expressar o que eu sentia. Meu coração (jazigo da poesia) chorão por natureza; entretanto, se demorou a derramar o pranto, que no meu peito, em lágrimas, caía. Final de tarde, o Angelus descia... Eu enxuguei o pranto de Maria na flâmula erguida por Jesus. Maria e Jesus, dois bons amigos, naquele dia estavam lá, comigo, a celebrar um gol do Santa Cruz.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 07/04/2012
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