![]() Um soneto ao ocaso
Fim de tarde! Cadeiras na calçada... vodca, limão, gelo e poesia! O mar espuma verso e maresia num beijo de marola enamorada. Ajusto a voz ao som da batucada na esperança morta de cantar, mas calo e deixo a brisa assobiar, como uma flauta doce e afinada. O soL, que já batia em retirada, volta matreiro, dá uma espiada, como quem quer tomar a saideira... ...flerta c'oa lua antes que anoiteça, requenta o que me veio à cabeça e dorme num soneto a noite inteira. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/04/2012
Alterado em 30/05/2018 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|