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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Os primeiros passos
Herculano Alencar

Seu punho, a dirigir a minha mão,
foi meu primeiro guia na escrita.
A poesia (como era bonita!)
brotava aos montes feito turbilhão.

Ele era mestre e eu, inspiração.
Ele guerreiro e eu, o seu troféu.
Nossa batalha: lápis e papel
e um verso a explodir no coração.

Eu fui crescendo, até andar sozinho,
seguindo, pelo rastro, o caminho
que o mestre desbravou pelo parnaso.

Hoje, já no declive do descenso,
sinceramente às vezes inda penso
que não se é poeta por acaso.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/04/2012
Alterado em 22/04/2012
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