![]() O lirismo em serenata
Quando a lua (cansada de esperar) ouve a voz sensual do seresteiro, faz do céu um enorme travesseiro e da terra o leito do luar. Quando a voz da paixão põe-se a falar, qual suspiro de amor do seresteiro, o luar joga luz no mundo inteiro e o céu joga beijos para o mar. Quando a lua por fim encontra um par, a paixão joga sonhos para o ar e a musa se debruça na janela... O poeta se funde ao seresteiro e um acorde, tão belo e verdadeiro, faz a lua pensar que é pra ela. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 19/05/2012
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