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Poeta à moda antiga
Herculano Alencar
Eu sou um viciado, um drogadito, que fuma poesia nas esquinas e soca pó de livro nas narinas para sentir a dor do infinito. Eu sou um viciado, admito, que bebe do orvalho-da-aurora e sonha, até a lua ir embora, que o sol há de nascer bem mais bonito. Eu sou um traficante de emoções, que vende a arte pura de Camões nos guetos marginais da poesia. Eu sou um meliante em extinção: um velho Robin Wood da paixão, do tempo em que a paixão inda existia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 22/06/2012
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