![]() Metáforas de um átimo
O soneto que ora me vem à pena, carregado na tinta da paixão, faz o verso suar na minha mão, como Páris nos braços de Helena: um amor, que de grande, se apequena pra caber nos umbrais da poesia, como Sartre no "Mundo de Sofia", como Esparta à porta de Atenas. O soneto que veio à minha pena trouxe ao verso um sabor de Madalena, quando deu-se aos cuidados de Jesus: o amor entre o mito e a verdade, que uniu, o pecado à santidade, pelo o céu que inda brilha sob a cruz. O amor, que dos versos que compus, me fez crer e ententer, embora tarde. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 12/10/2012
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