![]() Um fio de esperança ao velho Lua
Servo da visceral ignorância que o bicho homem herda de nascença, e que se perpetua pela crença, que borra as fantasias de infância, canta o assum preto em reverência à asa branca, última esperança, que, no porvir, os tempos de bonança façam valer à pena a penitência. Inda que cego, o velho assum preto pode pousar, ao som dum minueto, e enxergar a alma de Luiz... E a asa branca, por ordem divina, há de fazer mudar a velha sina e, junto ao assum preto, ser feliz. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 23/12/2012
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