![]() “Rico tem veia poética; pobre tem varizes.”
Patologia poética Minha velha safena varicosa (cheia de nós por toda a trajetória) é testemunha viva da história da touça de capim que dava rosa. Poeta execrado da memória (um cisco sob o lixo do parnaso) eu não sou pobre apenas por acaso, mas por ser parte inata da escória. Aos nobres imortais da Academia de Letras, eu dedico a poesia da minha velha, e torta, e triste veia: um soneto banal, de rima pobre, com um fecho de ouro, feito em cobre, sob um facho de luz de lua cheia. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 30/05/2013
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