![]() Soneto impuro
Que impureza há em um soneto, se a poesia urge em cada verso? Se nem num só planeta do universo jamais se encontrará algo perfeito? A impureza está no preconceito que punge a poesia feito espinho e tolhe, do poeta, algum caminho matando a inspiração dentro do peito. Que sejam, pois, impuros versos meus! Sejam versos de encontro, de adeus... versos de amor, de paz ou de tristeza. Por que se um poeta virtuoso cuspir sobre meus versos o seu nojo, de certo será dele a impureza. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 31/03/2007
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