E lá estava ele escarnecido
por sobre o tosco lenho do madeiro.
O corpo -a mendingar- foi o primeiro
a suplicar que alguém lhe desse ouvido.

O sangue a derramar-se, diluído,
mesclava o colorido do cenário;
A morte tatuada num sudário
velava o seu último gemido.

E assim morreu... mas nunca foi vencido!
E o mundo ainda entoa seu gemido,
como se fosse o hino da vitória.

Fez-se, do lenho tosco, uma bandeira
que arrebata homens nas fileiras
dos batalhões que contam sua história.