![]() Paixão selvagem
A noite trouxe as garras da pantera e um rosnar sutil ao meu ouvido! Seu corpo instigante e bem nutrido saldou-me a ansiedade da espera. Os seios, dois botões na primavera, roubaram, da paixão, todo o vicejo, enquanto a boca, prenhe de desejo, me fazia refém da bela fera. O amor, porto seguro da paixão, livrou-se das comportas da razão e misturou-se às águas da loucura. Não fosse a manhã bater à porta e restaria uma fera morta por um poeta em transe de ventura. É que a paixão insiste na procura, ainda que o amor lhe abra a porta. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 04/10/2013
Alterado em 13/12/2018 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|